Em quase todas as cidades brasileiras você encontra uma praça, uma igrejinha e… uma casa, prédio ou outro local que dizem ser mal assombrado. Como o Moovit é o aplicativo de mobilidade urbana mais popular no país, é possível chegar em muitos desses lugares com as nossas sugestões de rotas.
Com a deixa do Halloween/Dia das Bruxas, preparamos algumas sugestões de visita para quem gosta desses passeios. A lista foi organizada por ordem de população, da maior para a menor. E conte com o Moovit para chegar sem sustos!
A ida ao Martinelli já vale pela beleza do prédio e sua importância arquitetônica como primeiro arranha-céu de São Paulo. Construído em 1929, o edifício também coleciona histórias de crimes ao longo das décadas, com assassinatos, desaparecimentos e suicídios. Quem frequenta o prédio jura que escuta portas e armários batendo sem motivo aparente. Há também relatos do fantasma de uma mulher loura, sem rosto, que caminha pelos corredores.
Saiba aqui como chegar no Edifício Martinelli de ônibus, metrô e trem. Os mais corajosos, ou fãs de arquitetura, podem considerar a visita guiada ao prédio (suspensas no momento por conta da pandemia). Outra sugestão é emendar nas atrações culturais do entorno e no Vale do Anhangabaú — que também tem lá suas histórias soturnas.
Referências: Guia da Semana e A Vida no Centro
A Praça XV abriga diversos edifícios da época da presença portuguesa no Brasil. Mas quem visita o Arco dos Telles pode identificar outro tipo de “presença portuguesa”: a bruxa Bárbara dos Prazeres, que veio de terras lusas no século XVIII e teria vivido ali. Acusada de ter matado a irmã em Portugal, e depois o marido e o amante por aqui, Bárbara teria descoberto um elixir feito a base do sangue de crianças.
Saiba aqui como chegar ao Arco dos Telles de ônibus, metrô, trem e VLT. O local hoje é um belo passeio cultural, com o casarão preservado e convertido em bares e restaurantes. Quem sabe Bárbara ainda não está por lá?
Referências: g1 e Rota de Férias
Salvador é permeada por histórias fantasmagóricas. Para escolher uma que diz logo a que veio, a Casa das Sete Mortes reúne diversos atrativos, inclusive o fato de ser tombada pelo IPHAN por conta dos seus azulejos. As sete mortes do nome, na verdade, foram quatro, em 1755, e incluem um padre. O crime nunca foi solucionado. As versões indicam vingança de uma empregada, conflito amoroso e conspiração política.
Saiba aqui como chegar na Casa das Sete Mortes de ônibus e metrô. O bairro de Santo Antônio, onde está a construção, é um dos mais antigos de Salvador, e vale a visita por toda a sua história e seus restaurantes. Também é vizinho do Pelourinho e do Elevador Lacerda.
Referências: Aventuras na História e Diário de Salvador
Mesmo sendo uma cidade bem mais nova que as demais, Brasília tem sim suas histórias de assombração. Quem vive na cidade pode já ter ouvido falar de um apartamento na Asa Norte que está desocupado há anos porque todos os inquilinos desistem de ficar após ver coisas em que não podiam acreditar. Mesmo fechado, os vizinhos dizem escutar o barulho de choro, gemidos e móveis sendo arrastados vindo de lá.
Saiba aqui como chegar de ônibus e metrô na Asa Norte. Aproveite para conhecer os diversos bons restaurantes nas Comerciais da região, além do Parque Olhos D’Água.
Referências: History Channel e Curta Mais
Diferente de outras histórias contadas aqui, o conto da capital gaúcha é real, registrado na história — e muito tenebroso. A antiga Rua do Arvoredo, hoje rua Coronel Fernando Machado, foi palco de um caso grotesco: um açougueiro produzia linguiças feitas com carne humana, que depois eram vendidas para a alta classe portoalegrense. As vítimas eram seduzidas pela austríaca Catarina Paulsen, que as matava junto ao seu amante José Ramos, e então eram transformadas em embutidos pelo açougueiro. Quando ele quis desistir, foi morto pelo casal. Catarina confessou o crime anos mais tarde. Ramos negou até a sua morte.
Saiba aqui como chegar na Rua Coronel Fernando Machado de ônibus e metrô. A casa do açougueiro não existe mais, mas o local faz parte de diversos tours de terror em Porto Alegre que ajudam a manter a história viva.
Referências: UOL e Garfo & Mala
A Praça da Liberdade é um importante endereço histórico e cultural de BH. Entre os museus e centro culturais dali está o Palácio da Liberdade, antigo local de trabalho dos governadores de Minas Gerais. Isto dá mais “autoridade” à história: vários governadores mineiros contam sobre a Maria Papuda, o fantasma de uma anciã que morou onde o prédio foi construído. Dizem que o governador que encontra com a Papuda morre, relato que ganha força pelo fato de dois governantes mineiros terem falecido no palácio. Para garantir, JK e outros evitavam ficar lá depois que anoitecia.
Saiba aqui como chegar no Palácio da Liberdade de ônibus e metrô. O prédio tem visitação gratuita — deve ser agendada previamente. Conheça também as outras atrações culturais próximas, além da própria Praça da Liberdade.
Referências: g1 e Estado de Minas
Recife – Praça Chora Menino
O nome entrega: quem passa tarde da noite pela praça no bairro do Paissandu escuta o choro fantasmagórico de uma criança. Os relatos dizem que dá para perceber ser um choro de criança, mas que não é exatamente humano. A história tem origem na Setembrizada, uma revolta militar no século XIX que levou muitos recifenses à morte, incluindo diversas crianças. As vítimas teriam sido enterradas na praça, o que originou o lamento na praça.
Saiba aqui como chegar à Praça Chora Menino de ônibus e metrô. O local faz parte do roteiro sobre locais históricos e mal assombrados da capital pernambucana recomendado pelo Visit Recife.
Referências: Jornal do Commercio e Veja
O antigo prédio da Escola de Música da Federal do Pará reúne dois elementos clássicos de histórias de terror: instrumentos musicais e proximidade com um cemitério, o de Santa Izabel. Muitos ex-alunos relatam terem ouvido histórias de pianos e outros instrumentos que tocam sozinhos, e outros sons difíceis de explicar.
Saiba aqui como chegar na atual Escola de Música da UFPA. O prédio antigo, em outro local, foi desativado.
Referências: O Liberal e Mapinguanerd